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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Principais equipamentos para tiro com arco - principais peças de um arco

As imagens a seguir mostram muito bem cada parte de um arco para competições Target, tanto dos arcos recurvos quanto dos compostos.


 Abaixo uma imagem de um arco recurvo de competição e todos seus adereços:



Arco Recurvo




Abaixo, uma imagem de um arco composto de competição e todos seus componentes principais:


ARCO COMPOSTO


Abraços!

Projeto de riser (empunhadura) para arco recurvo - como fazer seu arco

Amigos do blog!


Esse é um projeto com todas as medidas para se fazer um Riser (empunhadura) de um arco Recurvo.




Segue também um vídeo de como fazer o riser, em português, por um artesão que encontrei no Youtube:






Imagens do Riser pronto. 




Segue abaixo o link do projetoso em tamanho original, é só baixar imprimir em papel Ofício (33 x 21,9 cm):

https://www.4shared.com/office/9wQJTjd9ce/riserB-inf.html
https://www.4shared.com/office/aJrqGx-zba/riserB-sup.html


Abraços!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como construir um arco de PVC

Como sei que tem muita gente que é fã de tiro com arco, mas está com o orçamento curto, vai aí uma ideia barata para se divertir!

É só fazer um arco com PVC! Isso mesmo, canos de PVC. 






O Arco chega a 60 libras!


As medidas ficam:

1- 1 cano de pvc de 1,5m com 2,9mm de espessura;
2- 1 cano de pvc de 1,5m com 2,8mm de espessura;
3- 1 vara de fibra de vidro de 1,35m com 1,7cm de espes.;
4- fita adesiva e fita isolante;
5- isolamento para cano (para o punho)
6- 1 polegada de cano pvc para montar a montagem de equipamentos
7- 140cm de corda para arco (lojas especializadas).



Obs: Coloca sim um cano dentro do outro para dar resistencia ao arco e no fim coloca a vareta de fibra de vidro enrolada em fita adesiva e fita isolante.

O produto que ele passa no cano é (provavelmente) silicone ou algum outro lubrificante, para facilitar o processo de colocar um cano dentro do outro.

A corda é presa com uma espécie de laço nas pontas da corda que são atadas nas pontas do arco. sim o arco tem aquele buraco aberto, pois quando guardar o arco vc deve sempre retirar a corda para não desgastar o arco.

Campeonato de tiro com arco Field - Noroega




Para quem gosta do tiro com arco na modalidade Field, vale a pena ver esse vídeo. Muito Bom.





Além de bons arqueiro, o lugar é muito bonito.







Espero que gostem.

Long Bow Inglês - Imagem

Equipamentos usados pelo lendário exército inglês (long bow e demais equipamentos)

Suporte para arco (modelo)

Galera! quem tem habilidde para trabalhar com madeira pode fazer esse suporte para guardar os arcos!


Mestres no tiro com arco tradicional - Técnicas de Tiro com Arco



Para quem está aprendendo a arte de atirar com arco recurvo tradicional, vale a pena ver esses vídeos.

Eles ensinam como se atirar corretamente em vários estilos.








A História e o Esporte do Arco-e-Flecha

A História e o Esporte do Arco-e-Flecha

Afresco na rocha em Tassili
Afresco na rocha em Tassili mostrando um arqueiro egípcio em 7.500 a.C.
Os seres humanos vêm utilizando o arco-e-flecha desde o início dos tempos, para caçar, guerrear e, nos tempos modernos, como esporte. Foram encontradas pontas de flecha de pedra com mais de 50.000 anos na África, e o arco-e-flecha foi utilizado praticamente por todas as sociedades na Terra. Houve muitas ocasiões nas quais o arco-e-flecha mudou o rumo da história. Poucos esportes Olímpicos podem exibir essa grande herança!
Pauline Edwards

Os arcos primitivos provavelmente eram curtos, utilizados para a caça nas florestas. Os arcos eram utilizados dessa forma pelos índios americanos, na Europa e no Oriente. Os egípcios foram os primeiros a desenvolver arcos compostos (feitos de vários materiais diferentes), esticando intestinos de carneiros para fabricar a corda do arco. Os arqueiros egípcios se deslocavam sobre carruagens e devia ser uma visão espantosa eles correrem através dos desertos, na cola dos exércitos inimigos.
Esboço de Leonardo da Vinci
Imagem gentilmente cedida por
Centenary Archers Club

Esboço do projeto de uma besta feito por Leonardo da Vinci quando ele trabalhava como engenheiro de cerco na corte de Franscisco I da França


Aníbal utilizou arqueiros montados em cavalos a partir de 260 a.C., à medida que expandia seu império. Os chineses desenvolveram bestas (arcos montados horizontalmente e operados como uma pistola; lê-se com o "e" aberto, "bésta") e os exércitos e imperadores da China aprenderam a manejar o arco-e-flecha (você pode ver tropas armadas com bestas no exército de terracota de Xi An). Os habitantes de Pártia no Irã e no Afeganistão podiam atirar flechas montados sobre seus cavalos enquanto escapavam dos exércitos que se aproximavam.
Entretanto, há outros exércitos que ficaram na história pelo seu uso do arco-e-flecha. Na Hungria, Átila, o Huno, conduzia seus vastos exércitos em todas as direções, formando um imenso império que se estendia do Reno ao Mar Cáspio. A utilização de arcos compostos foi crucial em muitas de suas vitórias. Provavelmente os arqueiros mais famosos na história foram os mongóis. Em 1208 d.C., Genghis Khan levou seus tesouros das planícies da Mongólia, construindo um império vasto e sangrento. Os mongóis eram excelentes cavaleiros, podendo ficar de pé sobre os estribos e disparar flechas em todas as direções. Nessa época, o império mongol se estendia da Áustria até a Síria, Rússia, Vietnã e China.
Os japoneses desenvolveram o arco-e-flecha em duas formas, Kyudo e Yabusame. Mais como um modo de vida que uma forma de arco-e-flecha, essas formas de artes marciais são ainda muito populares atualmente. Um dos livros mais conhecidos do Zen Budismo, "O Zen e a Arte do Arco-e-Flecha" foi escrito nos anos 1930 por Eugen Herrigel, descrevendo suas experiências com o Kyudo.
Em 1066 d.C., os normandos invadiram a Bretanha e o Rei Harold foi supostamente morto por uma flecha normanda no olho. Os saxões não utilizavam muitos arqueiros, e somente mais tarde na história os ingleses começaram a usar os arcos longos para esse efeito devastador. Provavelmente os mais famosos foram nas batalhas contra a França durante a Guerra dos 100 Anos.
Batalha de Agincourt
A Batalha de Agincourt, mostrando soldados com arcos longos na frente, com os cavaleiros na retaguarda

A batalha de Agincourt, que ficou famosa quando recontada por Shakespeare na peça "Henrique V", foi um caso desesperado. Os ingleses estavam em retirada após saquearem o território francês. As tropas, em sua maioria formadas por arqueiros, sofriam com disenteria (muitos lutaram mais tarde sem as calças por esse motivo). O exército de Henrique foi cercado pelos franceses antes que pudesse escapar para Dieppe. Quando todas as suas tentativas de negociação falharam, ele foi forçado a lutar, mesmo estando em grande desvantagem numérica. O tempo estava terrível, pois havia ocorrido tempestades na noite anterior, e o solo recém-arado estava encharcado. Pela manhã os exércitos se enfrentaram e, após Henrique ter movido os soldados com os arcos longos em formação, eles bateram o exército francês, o qual lutou algumas vezes com lama até a cintura. Apesar de os arcos longos não terem sido muito eficazes contra a armadura dos cavaleiros, eles foram extremamente eficazes contra os cavalos. Desmontados e sob o peso de suas armaduras, muitos dos cavaleiros se afogaram na lama. Os soldados franceses a pé caíam debaixo da chuva de flechas, mas foram em frente e atacaram a linha inglesa, que somente se defendeu. No meio da lama e da confusão, os ingleses levaram a vantagem. No final da batalha, os franceses tinham perdido milhares de homens, ao passo que os ingleses somente algumas centenas (Shakespeare sugere patrioticamente que os franceses perderam 10.000 homens para 29 ingleses, mas isso provavelmente é um exagero). Um outro aspecto deve ser apontado – os soldados com arcos longos não eram de fato ingleses, e sim galeses. Dizem que o sinal da vitória (um "V" com os dedos) de hoje originou-se dos arqueiros galeses após essa batalha.
Olimpíadas de 1908
Mulheres competindo nas Olimpíadas de 1908 com arcos longos.
Por causa do sucesso dos arcos longos, os ingleses passaram a utilizá-los até a metade do século XVII, mesmo quando outros exércitos já utilizavam armas de fogo. Entretanto, foi inevitável que o arco como uma arma de guerra deixasse de ser utilizado quando pistolas e rifles se tornaram mais precisos e confiáveis. Em vez de desaparecer, o arco-e-flecha se tornou um esporte popular. Ele estreou nas Olimpíadas de 1900 em Paris, mas ficou de fora da competição por muitos anos, pois não havia um conjunto fixo de regras internacionais. Finalmente, ele retornou em 1972 em Munique e hoje é disputado tanto nas Olimpíadas de Verão (Individual Masculino, Individual Feminino, Equipe Masculina e Equipe Feminina) como nas Olimpíadas de Inverno (Biatlo).

Fonte: site http://www.planetseed.com/pt-br/node/16403

Curso de Tiro com arco - Técnica de Tiro com Arco

Técnicas de tiro

1. Técnicas básicas de tiro
Existem muitos sistemas diferentes de exercitar a mente e o corpo adequadamente. E nenhum deles é o mais certo ou o mais errado. Tudo depende do aluno, do professor e da metodologia.

Nós podemos dividir o treino em várias etapas.

Primeiro temos o treino básico onde o aluno(a) aprende a postura e os elementos e técnicas básicas da prática do tiro com arco e flechas.
Como funciona um tiro:
1. Você se posiciona na linha de tiro, com os pés de cada lado da linha demarcada, ficando de lado para o alvo.
2. Você coloca a flecha na corda e em cima do apoio da flecha (rest), se for destro segura o arco com a mão esquerda e puxa a corda com a mão direita.
3. Depois de ter botado a flecha na corda, você coloca os três primeiros dedos da mão direita (para destros, canhotos o contrário) na corda até no máximo a primeira juntura dos dedos.
4. Você inspira, olha para o lado do alvo, espira, inspira de novo levantando o arco e mantendo a mira no alvo você puxa a corda até ela tocar a ponta do seu nariz e a sua mão tocar o seu queixo.
5. Você alinha a corda no arco e solta a corda.
6. Você mantém o arco erguido até a flecha acertar o alvo, e então você relaxa o corpo inteiro e se prepara para o próximo tiro.
7. Você confere o tiro através da luneta para ver se tem que ajustar a mira, faz os ajustes necessários e se posiciona para o próximo tiro.
8. Você esquece o tiro anterior e se concentra no próximo tiro como se ele fosse o único tiro que você vai dar.
As técnicas básicas do tiro começam primeiro com o teste da dominância do olho e depois se dividem em 10 etapas.

Dominância do olho

Antes de começara a atirar com o arco é importante determinara dominância do olho, com qual olho se mira. Como existem pessoas que escrevem com a direita ou com a esquerda também temos atiradores canhotos ou destros. A dominância do olho não tem que ser igual a dominância com as mãos ao escrever por exemplo. Tem muitos arqueiros que são destros, mas atiram com a esquerda porque o olho dominante é o esquerdo.

Uma pessoa com o olho direito dominante deveria segurar o arco com a mão esquerda e puxar a corda com a mão direta. Quem tiver o olho esquerdo como dominante é o inverso. A razão para tal é para alinhar a flecha no arco com o olho e assim facilitar o tiro.

Existe casos em que um arqueiro com dominância de olho esquerdo prefere atirar como destro (porque é destro e se sente desajeitado atirar como canhoto). Isso deveria ser evitado se for possível. Porque em tais casos o olho dominante será substituído pelo outro olho e tal vai afetar o outro olho o forçando desnecessariamente podendo levar a futuras lesões nesse olho.

Como testar a dominância do olho.

Como amostra os desenhos acima, você estica ambos os braços e com as mãos faz uma pequena abertura circular pela qual você mira o alvo. Você tenta olhar com ambos os olhos abertos através da abertura das suas mãos o alvo. Agora, sem mover a cabeça você fecha o olho esquerdo e olha com o olho direito através de suas mãos o alvo. . Você está vendo o alvo? Você faz o mesmo procedimento sem mover a cabeça para o lado, fechando o olho direito e olhando com o olho esquerdo. Se você ver o alvo com o olho direito e não o mais ver com o olho esquerdo, você é destro na dominância do olho.

No outro caso, você é canhoto. Agora para assegurar que você fez tudo certo você de novo estica os braços, faz a abertura com as mãos, olhe o alvo com ambos os olhos através da abertura e devagar vai trazendo as mãos cada vez mais perto da face até encostar com as mãos um de seus olhos. Esse será o olho dominante e deveria ser o mesmo que você descobriu com o exercício anterior.

Os 10 passos são:
1. Postura
2. Colocar a flecha
3. Empunhadura
4. Pré puxada
5. Puxada
6. Ancoragem
7. Mirar
8. Largada
9. Finalização
10. Relaxamento

1. Postura

Toda vez que um arqueiro dispara uma flecha, ele deve seguir uma seqüência exata de movimentos que devem ser repetidos da mesma forma, com o máximo de precisão, para que todas as flechas se agrupem no centro do alvo.

A seguir será apresentada a técnica “Clássica” do tiro com arco, que foi utilizada por Gilman Keasey para ganhar o campeonato dos Estados Unidos de 1935, e que continua sendo utilizada até hoje com bons resultados.

É considerado técnica ao conjunto de movimentos que levam o arqueiro a realizar o tiro com perfeição. Devido às diferentes constituições físicas e psíquicas dos arqueiros, algumas variações podem ser criadas em cima de uma técnica, constituindo então um estilo.

Por questões didáticas a técnica apresentada será dividida em nove etapas, mas que na verdade constituem um único conjunto de movimentos, que se inicia quando o atleta decide atirar a flecha, e termina quando a flecha alcança o alvo.

1. Postura do corpo.

O atleta deve se posicionar com a linha de tiro entre os dois pés, de forma eqüidistante, e com uma abertura das pernas equivalente à largura dos ombros.

Se os pés estiverem muito juntos irão provocar um desequilíbrio do corpo na hora do disparo; e se estiverem muito abertos provocarão um cansaço na musculatura da perna provocando desconforto e conseqüente imprecisão do tiro.

O peso do corpo deve estar igualmente distribuído nas duas pernas.

O arqueiro fica reto e confortável, em posição relaxada com ambos os pés paralelos á linha de tiro. Os deveria estar mais ou menos a largura de seus ombros. O peso do corpo deveria ser distribuído igualmente entre ambos os pés e distribuído entre a plante e o calcanhar dos pés.

Durante o tiro a postura deverá permanecer constante e sem movimentação par frente ou para traz.

Se tiver algum problema com a corda batendo no braço se pode adotar a postura aberta (desenho acima – open stance). Isso significa que se trás o pé de traz um pouco para frente.

Uma vez escolhido a postura ela tem que ser sempre a mesmo, em alguns casos se recomenda a fazer um marca no chão para sinalizar a posição dos pés.

2. Colocar a flecha

Segure o arco perpendicular ao solo e com a mão da corda deslize a flecha pelo apoio e encaixe a rabeira na corda, com a pena de índice para cima.

Agora coloque o dedo indicador acima da flecha e o dedo médio e anular abaixo, formando um gancho e abraçando a corda entre a primeira e segunda falange.

Coloque a flecha na corda debaixo no ponto de nock na corda. Esteja acertado que a marca lateral da flecha amostra para você (ou que a pena líder está amostrando para fora da janela do arco).

A flecha é colocado sobre o apoio da flecha na janela do arco.

3. Empunhadura

Estando os dedos devidamente posicionados na corda, o arqueiro deve puxá-la levemente de forma a sentir a empunhadura encaixada entre o polegar e o dedo indicador da mão do arco.

O punho deve apoiar de forma suave na palma da mão e sempre na mesma posição.

Bote o resto dodedão na linha central do arco. Não aperte o arco com a mão.

Depois de ter puxado a corda, abre a mão e relaxe os dedos.

Durante a puxada a pressão deveria estar em cima do músculo do dedão e alinhado com o punho e o braço.
Para arqueiros recurvos se utilizam os dedos indicador, anular e terceiro dedo. Para facilitar no começo, se pode encostar o dedão no dedinho, para evitar usá- los durante o tiro. O dedo indicador é botado em cima da rabeira da flecha enquanto os outros dois dedos ficam em baixo da rabeira da flecha.

Mantenha um espaço entre os dedos e a rabeira da flecha para evitar encostar com os dedos a rabeira, isso irá alterar o tiro. Mantenha a mão o mais relaxado possível.

Aplique uma pequena pressão na corda para posicionar os dedos na corda. Durante todo a puxada tente manter uma pressão constante e igual em todos os três dedos.

4. Pré-puxada

Olhe fixamente para o centro do alvo e comece a levantar o arco até que a mira esteja um pouco acima do centro do alvo. O braço da corda deverá estar fazendo 45 graus com a horizontal.

Nesta etapa o corpo está ereto e a cabeça na posição de tiro.

Levante o arco a altura do alvo e comece levemente a puxar a corda. Esta primeira tenção irá posicionar definitivamente o arco em sua mão.

Mantenha os ombros relaxados e baixos. Mantenha o cotovelo do braço que vai puxar a corda elevada.

5. Puxada

Agora comece a puxar a corda de forma suave, firme e constante. Enquanto vai puxando, o braço da corda e o braço do arco vão abaixando de forma que, ao efetuar a ancoragem (próxima etapa) o arco esteja posicionado com a mira no centro do alvo.

A puxada é feita com os músculos das costas, movendo a omoplata.

Da pré-puxada você continua sem intervalo para a puxada final do arco num movimento contínuo e lento, mas constante. a posição dos ombros e da cabeça não deveria mudar, o corpo inteiro fica parado como se estivesse congelado.

(Uma constante e igual força entre puxar a corda e empurrar o arco irão manter o arco firme).

6. Ancoragem

Coloque a parte de cima do dedo indicador da mão da corda contra o osso da mandíbula com firmeza, procurando identificar esta sensação para que possa repetir esta posição com precisão.

Neste ponto os músculos estão executando a força máxima, e se o movimento foi preciso e a cabeça estiver na posição correta, a corda estará obrigatoriamente tocando o queixo e a ponta do nariz do arqueiro.

É importante lembrar que se o arqueiro tiver que movimentar a cabeça para encontrar uma posição confortável, significa que ele ainda não está com os movimentos que compõem o tiro bem definido.

A mão da corda deve estar relaxada e plana.

A Ancoragem é quando a mão que puxa a corda se posiciona de baixo do queixo. É importante que o dedo indicador encoste firme no queixo, e a corda encosta-se ao meio do nariz.

A relação entre todos estes detalhes é importante, especialmente quando se atira com
mira.
Esta postura também permite uma puxada constante. É importante sempre puxar a mesma distancia pára evitar a flecha ora subir ora descer no tiro.

7. Mira

Alinhe a corda com o centro do arco ou a face da janela, e com o pino da mira.

Neste ponto a mira estará sobre o centro do alvo, não exatamente no centro e nem estática, mas circulando ao redor deste.

Esta é uma das partes mais importantes do tiro, pois quem vai fazer todo o alinhamento e centrar a mira no alvo é o subconsciente.

O atleta neste ponto tem de estar despojado de qualquer pensamento e ao mesmo tempo completamente envolvido no tiro, de tal forma que ele, por uma pequena fração de tempo, não consiga definir quem é o arco, quem é a flecha, quem é o alvo e etc.

O ponto principal é capacidade de concentração no objetivo a ser alcançado.

Segurar e mirar significa em manter a mira durante toda a pré puxada e puxada no alvo. Na fase final se acerta com o braço a mira e se alinha a corda ou na janela do arco ou ao lado interno da mira. No desenho acima a corda foi ajustada ao lado da mira, mantendo-se a mira no alvo.

É importante não inclinar o arco nem para a direita nem para a esquerda. isso irá trazer um desvio no tiro.

É natural, que quando se tenta manter a mira no alvo ela se movimenta, devido a tenção muscular do braço 
que segura o arco. na maioria das vezes se pode compensar essa movimentação fazendo pequenos círculos

8. Largada

Neste passo o arqueiro continua fazendo exatamente o que fazia na etapa anterior.

Este é o ponto crucial do tiro pois é quando o atleta tomará a decisão de soltar a flecha e obter o resultado do seu trabalho.

Mais uma vez, se todas as etapas foram feitas com perfeição, a largada se comporá de um relaxamento dos dedos na corda associado a um leve movimento das omoplatas procurando levar o cotovelo para trás, o suficiente apenas para que a corda escape de suas mãos.
O arqueiro deve mentalizar que a corda irá passar através dos seus dedos em linha reta na direção da flecha.

A largada é a parte mais crucial do tiro. Se não for feita corretamente então todo esforço foi em vão.
Para ter uma boa largada se deve na hora de largar relaxar os dedos e permitir que a corda escape dos dedos e todos os três dedos devem largar ao mesmo tempo.

Quando a largada for feita certa a mão se movimenta para traz e fica a altura da nuca. Se a largada for forçada a mão acaba ficando uns 5 cm alem da nuca ou do ombro.

9. Finalização

A rigor o tiro só deve terminar quando a flecha atingir o alvo.

Portanto após a largada o arqueiro deve manter o braço do arco esticado aguardando, sem interferir, as reações mecânicas que acompanham o tiro.

Se tudo ocorreu de maneira correta o arco irá se projetar um pouco para frente, na direção da flecha, e então cair suavemente em direção ao solo.

Só então o arqueiro dará por concluído o tiro, e após analisar o resultado, irá relaxar e se preparar para o próximo disparo.

A execução do tiro, a partir da pré-puxada até a largada, deve levar no máximo 7 segundos.

Tiros muito longos fazem com que o atleta perca a capacidade de concentração e provoca stress na musculatura, causando movimentos e tensões indesejáveis à perfeita execução do tiro.

Na finalização o arqueiro mantém a posição dos braços até a flecha atingir o alvo.

A posição da cabeça e do corpo não muda enquanto que a mão que puxou a corda se movimenta para traz.
É importante não deixar o arco cair depois do tiro, ou mover a mão para o lado para ver onde a flecha atingiu o alvo é um erro muitas vezes fatal.

11. Relaxamento

O arqueiro tem que relaxar a musculatura depois de cada tiro. Uns 20 a 30 segundo é o suficiente para recarregar os músculos. Se não tiver este relaxamento entre os tiros os músculos irão cansar muito rápidos e não serão capazes de manter o mesmo padrão de funcionamento.

Enquanto o corpo relaxa a mente tem a possibilidade de conferir o tiro e tomar as providências necessárias, para ajustar a mira ou a postura conforme o resultado. A mente tem controle sobe todos os músculos necessários para um bom tiro, de tal forma que estes 10 passos podem ser usados como um lista mental para melhor cada tiro.

Como qualquer esporte ou arte, a melhor coisa é aprender este esporte sob a tutela de um instrutor qualificado. No Brasil os instrutores qualificados são treinados e licenciados pela CBTARCO (Confederação brasileira de tiro com arco).

Como nem todos são idênticos, um bom instrutor irá poder adaptar o arqueiro á posição ideal conforme seu físico.

Tiro com Arco

O tiro com arco, prática de utilizar um arco e flechas para atingir um alvo, surgiu como atividade de caça e guerra nos primórdios da civilização, com indícios de sua prática ainda na pré-história. A introdução de armas de fogo retirou do arco e flecha sua função bélica, levando-o a um declínio em sua popularidade.

A partir dos séculos XVI e XVII, entretanto, a prática passou a ser cada vez mais tratada como desporto, com torneios semelhantes aos atuais surgindo notadamente na Inglaterra.O mais antigo torneio de tiro com arco registrado, o Scorton Arrow, foi disputado em 1673, em Yorkshire.

O tiro com arco foi introduzido nos Jogos Olímpicos modernos em 1900, sendo disputado até 1920. A discrepância entre as regras aplicadas nos diferentes países fez com que a modalidade ficasse ausente do evento por várias décadas. A partir de 1972, em Munique, com a adoção das regras da Federação Internacional de Tiro com Arco, (FITA), por um número suficiente de países, o tiro com arco voltou à condição de desporto olímpico, a qual mantém até hoje.

Arco recurvo, é um arco que caracteriza-se pelo formato de suas lâminas de dupla curvatura, formando um "S" suave. Esse desenho específico possibilita às lâminas um maior acúmulo de energia, aumentando a potência do arco. Diferentemente do arco composto, o recurvo não possui sistemas de roldanas, exigindo assim um esforço maior para se fazer e manter a puxada.

O arco recurvo pode ser inteiriço ou desmontável, podendo ainda ser equipado com acessórios que facilitam o tiro, como mira e estabilizadores. É o único tipo de arco usado em competições olímpicas.

Arco Inca

ARQUEIROS INCAS

Os arqueiros incas do Peru mantiveram suas tradições em locais remotos, e ainda fazem arcos de madeira guatambu, jenique e outras flexíveis e resistente, suas flechas bem trabalhada, com pontas de osso ou de madeira ainda são populares entre o seu povo, apesar de não mais a usarem como arma de caça, eles são populares em torneios que se realizam nas Festas

Arco Egípsio

ARQUEIRO EGÍPCIO

Mais uma vez, um design diferente e um excelente arco compósIto laminado, construído com chifre e madeira, mas com couro e fibras vegetais e de apoio, esse recurve original não tem pontas duras como os asiáticos regulares, moldado numa forma secreta é considerados entre os mais raros dos arcos antigos, ao contrário do recurvo duplo citas ou asiáticos, o arco egípcio curva para fora em vez para dentro, a partir de seu centro, dando uma forma bonita quando o arco é tensionado, geralemente duas cabeças de pato talhadas coroavam suas extremidades, as flechas eram feitas de madeira muito dura ou juncos do Nilo e eram emplumadas com penas de ganso ou fibras naturais tecidas com pontas de bronze

Arco Tibetano

ARQUEIRO TIBETANO

Devido à sua caracterízticas geográficas, o povo tibetano foi isolado do mundo durante séculos, isso influenciou o desenho do arco para assemelhando-se ao arco de seus vizinhos na China, o arco tibetano tem um perfil e desenho diferente é quase em linha reta em seus ramos com uma forma deflex, e às vezes com extremidades muito curvas, foi construído com madeiras raras endêmicas das montanhas e às vezes quase inexistente com o bambu, mas com uma técnica notável para laminação de várias camadas de madeira e chifre, nunca tendões por causa de suas crenças religiosas, sua forma se assemelha ao arco Mogol e ao arco chinês.

Arco Romano

ARQUEIRO ROMANO

O arco romano foi construído obviamente baseado no arco do grego antigo, também de laminações compostas e figura caracteríztica na região, existem alguns exemplares construídos com lâminas de couro, e embora a força mais importante do exército romano eram arqueiros, que tinham em seu tempo a melhor técnica e disciplina para atirar no campo de batalha, este arco era um pouco menor do que os arcos gregos e usavam conhecimento importante para desenvolver as flechas mais eficazes para as diversas necessidades

Fonte: http://arcobrasil.forumeiros.com/

Arco Mongol





Competindo com os arcos chineses, o arco mongol foi construído com a mesma base de qualidade, usando chifre, madeira e tendões derretidos, fixados com cola de peixe este arco teve formas ariadas acarrtando desempenho diferentes, devido à sua espessura e potência, o arco Mongol detém o recorde mundial de maior distância, batendo até mesmo os arcos mais moderno e construído com a tecnologia moderna, as pontas fortemente recurvadas dão uma forte recuperação da corda, as flechas são construídas de madeiras pesadas com pontas de metal forjado muito bem desenvolvido.

 

História, origens do Arco

 O arco é uma arma impulsora que se usa para disparar flechas sobre qualquer alvo distante. O arco pode ser formado por uma única peça de madeira, que pode ser tão alta quanto a estatura do atirador, como o longbow (arco longo), ou várias peças recurvadas que aumentam a potência do arco, como o arco composto moderno, ou arcos tradicionais de osso ou madeira, como o turco e o japonês.

O arco funciona alongando uma corda nos membros, que pode ser de fibra vegetal ou animal nos arcos tradicionais, ou sintéticas no moderno. A potência do tiro de um arco se pode ser regulada dentro de certos limites, ajustando a tensão da corda. A arqueria é um esporte olímpico, embora também se pratiquem modalidades esportivas não olímpicas que utilizam réplicas dos arcos tradicionais. Os arcos podem ter um alcance mortal de 40 a 100 metros. No caso do arco longo, até 400 metros de alcance. Uma variante do arco é a besta, que foi muito usada por mercenários genoveses na idade média e parte da idade moderna.

História

Os arco feito completamente por madeira vem sido usado por milhares de anos para a caça e para a guerra por núbios (tribos nativas africanas), os Bari(tribos africanas como os Bassa), os europeus, entre outros, desde o mesolítico. Como arma de caça, é simples, confiável e capaz de abater um animal tão grande como o elefante africano. Como uma arma de guerra, o arco contribuiu enormemente em diversas culturas. Os núbios eram famosos pela sua destreza com seus arcos, sendo conhecidos por sua habilidade de acertar no olho do seu inimigo durante suas batalhas. No Japão antigo, os arcos característicos seriam os fabricados de bambu e de madeira, conhecidos como youmi, sendo decisivos para a guerra a cavalo entre samurais.

Na idade média européia, os arqueiros ingleses eram célebres por sua destreza no uso do arco longo para a guerra, utilizando-os com grande eficácia na guerra dos cem anos (especialmente em batalhas como Crecy, Azincourt e Poitiers).

As armas de fogo deixaram o arco obsoleto perante a guerra, proporcionando a seus usuários um maior alcance, potência e a inestimável qualidade de atravessar armaduras dos cavaleiros medievais.
Apesar disso, os arcos feitos de madeira ou compostos de fibra de vidro seguem sendo usados por arqueiros tradicionais e em algumas associações para o esporte e a caça.

Tipos

Arco huno

Arco Huno
O arco huno é assimétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central e levado a Europa pela primeira vez pelos Hunos.

Sua forma assimétrica o permitiu ser incrementado em tamanho sem restringir sua praticidade perante a montaria. A parte inferior teve que ser mais estreita para facilitar o movimento da espada e aderiu ao colo do cavalo, mas a parte superior não é tão estreita e pode ser mais larga. O resultado foi um arco mais forte e com maior alcance que o das tribos germânicas da Europa. Basicamente, os arqueiros hunos podiam derrubar seus inimigos antes que estes pudessem usar seus arcos. A assimetria, sem impedimento, conduziu o arco a uma melhor exatidão, ainda que isso fosse compensado em certa medida pelo fato de que o arco era um arco composto.

O respeito que os godos tinham pelo arco huno foi passado oralmente durante um milênio entre as tribos germânicas e chega até nós pela saga escandinava Hervarar. O rei Geatish Gizur abordava os hunos dessa maneira: Eigi gera Húnar oss felmtraða né hornbogar yðrir ("Não tememos, nem aos Hunos, nem seus arcos curvados").

Arco húngaro

O arco húngaro, é uma melhora do arco huno, simétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central.

Eles melhoraram o arco huno alargando sua parte inferior até que ambas metades fossem de igual tamanho. Essa simetria aumentou tanto seu alcance como sua precisão. Se o arqueiro usava o arco húngaro e montava, ele necessitava se levantar sobre o cavalo, uma ação que foi impossível até a invenção do estribo.

Arco persa-pártio

O arco persa-pártio é um arco inteiriço simétrico curvado feito do corno do íbex-dos-alpes, (ou para arcos de baixa qualidade, de boi) e também de gazela, cervo, ou tendões de boi, e em geral mesclado com um tipo de adesivo. Estes arcos são submetidos a uma grande tensão e as palas deste se entrecruzam. O arco, uma vez terminado, é coberto de couro fino ou, em alguns casos, de pele de tubarão e depois o isolam da umidade. Tradicionalmente, os tendões de boi são considerados inferiores aos tendões de gamos.

Os arcos persa-parto estiveram em uso até 1820, na pérsia (atual Irã). A partir daí foram substituídos pelos mosquetes. A tecnologia na fabricação de arcos melhorou, mas o fundamental se manteve durante séculos.

Os iranianos que emigraram da Ásia Central e sul da Europa e se fixaram no Irã atual, levaram consigo o tiro com arco e cavalo e melhoraram os arcos compostos no oriente médio. Nômades como os cítias, e os sármatas foram arqueiros consumados. Os partos, originados de uma tribo cítia, eram arqueiros a cavalo célebres. Usando arcos Persa-Pártio, os pártos infligiram várias derrotas devastadoras aos Romanos. A batalha de Carrhae é provavelmente a primeira vitória decisiva de arqueiros a cavalo armados com arcos Persa-Pártio sobre uma infantaria pesada.

Arco mongol

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O arco mongol é o modelo que faz referência ao típico arco curvado asiático, fabricado como um arco inteiriço, com o corno de um íbex (de acordo com a tradição), de búfalo de água, tendões, e bambu. A principal diferença técnica para distinguir um Arco Mongol de um Arco Húngaro é a presença de uma corda sujeita a um acessório de corno ou madeira, que mantinha a corda um pouco mais distante dos braços do arco. Este acessório, como se diz, ajudava o arqueiro com uma vantagem mecânica ao final da contração, o dava um estalo, suplementava-o porque acelerava a corda depois de sua liberação.
A tradição mongol da arqueria é testemunhada por uma inscrição em pedra que foi encontrada a cerca de Nerchinsk, na Sibéria: "enquanto Gengis Khan mantinha uma reunião com dignitários mongóis, dispunha de suas conquista em Sartaul. Esungge (sobrinho de Khan) disparou a uma distancia de 536 metros".

Arco coreano

O arco coreano é muito potente, e seus usuários podem disparar a uma grande distância. Isso é possível porque, provavelmente, os coreanos passaram muito tempo aperfeiçoando-os devido a sua carência de fuzis e outras armas de fogo. Um sukgung pode atirar a 600 metros. O tiro com arco foi praticado com grande dedicação na Coréia e muitos jovens deviam passar seu tempo livre praticando. Em uma competição, um homem dispara uma flecha a uma distância de 1073 metros.

Arco longo

Arqueiro inglês com um arco galês.
O arco longo é um arco grande, e em geral feito de carvalho, que dispara a uma grande distância: um arco que era construído para ser tão alto quanto o arqueiro que o levava. O exemplo mais famoso é o arco inglês (ou galês), e utilizado pelos exércitos ingleses com uma grande eficácia na guerra dos cem anos. À curta distância, o arco podia ser apontado diretamente a um alvo concreto, e era capaz de penetrar uma cota de malha ou uma armadura de placas leve. Para maiores distâncias os arqueiros soltavam para o alto os projéteis que faziam uma trajetória curva até as formações inimigas, fazendo do arco longo, em alguns aspectos, algo semelhante à artilharia da era moderna. As flechas do arco longo perdiam força de penetração sendo usadas dessa maneira, efetivas apenas contra soldados sem armadura, mas existem relatos de cavaleiros montados cujas coxas foram atravessadas por flechas.

Esse tipo de arco foi usado até a época da guerra civil inglesa, mas foi substituído em muitos casos pelo mosquete, sobretudo devido aos longo e complicado treinamento necessário para se atirar com o arco longo, mesmo que o arco tivesse uma capacidade de obter altas taxas de disparo, de 5 a 10 flechas para apenas 1 tiro de mosquete durante um mesmo período. O arco, nas mãos de um arqueiro experiente, era também sem dúvida muito mais preciso que o mosquete, e tinha um alcance maior. O mosquete, como a besta, podia ser utilizado relativamente com pouco treinamento e tinha a vantagem psicológica de produzir fogo, fumaça e estrondos em abundância quando disparado, além de sua força ser muito mais alta, sendo capaz de penetrar armaduras pesadas.

Arco plano

O arco plano é um arco não reforçado, feito de madeira, como o freixo, plantas do gênero Carya e carvalho. Seu nome é devido ao fato de seus membros serem planos em vez de curvados. O arco plano comum é feito de álamo branco, semelhante ao freixo com as palas de uns 5 centímetros de grossura, afunilando-se a 1 centímetro com o ponto de união da corda com a pala. Fabrica-se com aproximadamente 1,67 metros de largura e de forma elíptica, com um ótimo potencial de tensão.

Besta

Besta é um arco mecânico cujas lâminas são apoiadas em um suporte de madeira paralelo à flecha. O mesmo suporte ajuda a reter a corda tensionada com a flecha, até o momento do disparo. Quando o disparador é acionado, o suporte libera a corda do arco. A besta permite a um atirador um disparo mais potente do que teria com um arco comum, uma vez que seu tensionamento não depende da capacidade física do atirador.

Arco laminado

Um arco laminado pode ser feito de diferentes materiais laminados em conjunto para, em geral, submetê-los a uma tensão maior.

Os arcos hunos e húngaros usam o corno no seu reverso e o tendão por cima deste. São arcos curvados com as palas dobradas sobre si mesmas levando a uma enorme potência comparativamente ao seu tamanho.
O arco inglês tem uma composição natural de malha e durâmen. O durâmen está no interior do arco e oferece resistência a compressão e a malha se encontra no exterior e proporciona elasticidade.

Os arcos compostos modernos podem ser feitos de madeira, plástico e fibra de vidro. Estes materiais são pouco afetados pela mudança de temperatura e umidade.

Balista

Uma balista se assemelha a uma besta de grande tamanho, mas usa a torção em lugar da elasticidade para lançar projéteis. Foi usada como arma de cerco e é muito eficaz porque só requer a ajuda de um homem, disparando grandes setas e lançando pedras.

Arco composto

Um arco composto é um arco moderno que tem polias ou discos nos extremos dos membros pelos quais passa a corda. Como o arco se estica com a ajuda das polias, em sua vez, reduz a quantidade de força necessária para esticar a corda por completo. São pouco afetados pelas mudanças de temperatura e umidade e proporcionam uma maior precisão, aceleração, e alcance em comparação com o arco longo. A diferença dos arcos convencionais que em geral são feitos de madeira ou de madeira laminada com outros materiais, os arcos de polias são fabricados apenas em alumínio e materiais compostos. Foram primeiro patenteados por Holless Wilbur Allen nos EUA nos anos 1960 e vêem fazendo cada vez mais sucesso.
Com uma única corda convencional, conforme esta é estendida a tensão vai aumentando, fazendo com que o arco deva ser apontado e liberado rapidamente, a corda se acelera rapidamente e diminui a velocidade até o ponto de origem, existem vantagens mecânicas para as polias:
  • Ao se puxar a corda ao máximo do que se pode esticar, as polias diminuem a tensão inicial e desse modo facilitam a mira.
  • As polias permitem ao arqueiro esticar as cordas ao máximo com uma maior potência que outros arcos que exigiriam uma maior força.
  • A corda segue acelerando a flecha desde sua liberação até seu ponto de origem, conseguindo mais força e portanto mais velocidade.
Os arqueiros nas competições de arqueria de hoje em dia se valem, em geral, de uma ajuda ao descarregar a corda estável. Esta ajuda fixa a corda do arco em um ponto e permite ao arqueiro liberar a corda com uma pulsação do mecanismo.

Arbaleta

Uma arbaleta é uma balista grande com grande força que, em lugar de madeira, é feita de compostos de osso em sua maioria. Os jesuítas eram famosos pelos seus arqueiros dotados de arbaletas.

Yumi

Flechas japonesas (ya) ao lados de dois arcos Yumi.
 
Yumi é como são chamados os diferentes tipos de arcos japoneses (como o Daikyu que media em torno de 2,20 metros, arco longo, e o Hankyu, medindo aproximadamente 1,5 metros, arco curto) utilizados no Kyudo, Kyujutsu, Kyubado e Yabusame. Os arcos tradicionais são feitos de madeira, bambu e couro, e seu processo de fabricação é muito interessante. Consiste em duas lâminas de bambu coladas com pressão em torno de tiras de couro e de madeira, curvado de uma forma específica para obter sua curvatura única e assimétrica, variando sua potência conforme desejada. Alguns arcos são pintados e laqueados em diferentes cores e adornados com amarras servem para dar maior pressão ao arco. Atualmente alguns arcos são feitos de materiais sintéticos como fibra de vidro e de carbono.

Fonte: Wilkipedia