Essa apostila é muito boa para iniciantes no tiro com arco.
http://www.ronin47.xpg.com.br/Herrigel_Eugen_-_A_Arte_Cavaleiresca_do_Arqueiro_Zen.pdf
Espero ter ajudado.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Principais equipamentos para tiro com arco - principais peças de um arco
As imagens a seguir mostram muito bem cada parte de um arco para competições Target, tanto dos arcos recurvos quanto dos compostos.
Abaixo uma imagem de um arco recurvo de competição e todos seus adereços:
Abaixo, uma imagem de um arco composto de competição e todos seus componentes principais:
Abraços!
Abaixo uma imagem de um arco recurvo de competição e todos seus adereços:
Arco Recurvo |
Abaixo, uma imagem de um arco composto de competição e todos seus componentes principais:
ARCO COMPOSTO |
Abraços!
Projeto de riser (empunhadura) para arco recurvo - como fazer seu arco
Amigos do blog!
Esse é um projeto com todas as medidas para se fazer um Riser (empunhadura) de um arco Recurvo.
Segue também um vídeo de como fazer o riser, em português, por um artesão que encontrei no Youtube:
Segue abaixo o link do projetoso em tamanho original, é só baixar imprimir em papel Ofício (33 x 21,9 cm):
https://www.4shared.com/office/9wQJTjd9ce/riserB-inf.html
https://www.4shared.com/office/aJrqGx-zba/riserB-sup.html
Abraços!
Esse é um projeto com todas as medidas para se fazer um Riser (empunhadura) de um arco Recurvo.
Segue também um vídeo de como fazer o riser, em português, por um artesão que encontrei no Youtube:
Imagens do Riser pronto.
Segue abaixo o link do projetoso em tamanho original, é só baixar imprimir em papel Ofício (33 x 21,9 cm):
https://www.4shared.com/office/9wQJTjd9ce/riserB-inf.html
https://www.4shared.com/office/aJrqGx-zba/riserB-sup.html
Abraços!
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Como construir um arco de PVC
Como sei que tem muita gente que é fã de tiro com arco, mas está com o orçamento curto, vai aí uma ideia barata para se divertir!
É só fazer um arco com PVC! Isso mesmo, canos de PVC.
O Arco chega a 60 libras!
As medidas ficam:
1- 1 cano de pvc de 1,5m com 2,9mm de espessura;
2- 1 cano de pvc de 1,5m com 2,8mm de espessura;
3- 1 vara de fibra de vidro de 1,35m com 1,7cm de espes.;
4- fita adesiva e fita isolante;
5- isolamento para cano (para o punho)
6- 1 polegada de cano pvc para montar a montagem de equipamentos
7- 140cm de corda para arco (lojas especializadas).
Obs: Coloca sim um cano dentro do outro para dar resistencia ao arco e no fim coloca a vareta de fibra de vidro enrolada em fita adesiva e fita isolante.
O produto que ele passa no cano é (provavelmente) silicone ou algum outro lubrificante, para facilitar o processo de colocar um cano dentro do outro.
A corda é presa com uma espécie de laço nas pontas da corda que são atadas nas pontas do arco. sim o arco tem aquele buraco aberto, pois quando guardar o arco vc deve sempre retirar a corda para não desgastar o arco.
É só fazer um arco com PVC! Isso mesmo, canos de PVC.
O Arco chega a 60 libras!
As medidas ficam:
1- 1 cano de pvc de 1,5m com 2,9mm de espessura;
2- 1 cano de pvc de 1,5m com 2,8mm de espessura;
3- 1 vara de fibra de vidro de 1,35m com 1,7cm de espes.;
4- fita adesiva e fita isolante;
5- isolamento para cano (para o punho)
6- 1 polegada de cano pvc para montar a montagem de equipamentos
7- 140cm de corda para arco (lojas especializadas).
Obs: Coloca sim um cano dentro do outro para dar resistencia ao arco e no fim coloca a vareta de fibra de vidro enrolada em fita adesiva e fita isolante.
O produto que ele passa no cano é (provavelmente) silicone ou algum outro lubrificante, para facilitar o processo de colocar um cano dentro do outro.
A corda é presa com uma espécie de laço nas pontas da corda que são atadas nas pontas do arco. sim o arco tem aquele buraco aberto, pois quando guardar o arco vc deve sempre retirar a corda para não desgastar o arco.
Campeonato de tiro com arco Field - Noroega
Para quem gosta do tiro com arco na modalidade Field, vale a pena ver esse vídeo. Muito Bom.
Além de bons arqueiro, o lugar é muito bonito.
Espero que gostem.
Suporte para arco (modelo)
Mestres no tiro com arco tradicional - Técnicas de Tiro com Arco
Para quem está aprendendo a arte de atirar com arco recurvo tradicional, vale a pena ver esses vídeos.
Eles ensinam como se atirar corretamente em vários estilos.
A História e o Esporte do Arco-e-Flecha
A História e o Esporte do Arco-e-Flecha
Afresco na rocha em Tassili mostrando um arqueiro egípcio em 7.500 a.C. |
Os seres humanos vêm utilizando o arco-e-flecha desde o início
dos tempos, para caçar, guerrear e, nos tempos modernos, como esporte.
Foram encontradas pontas de flecha de pedra com mais de 50.000 anos na
África, e o arco-e-flecha foi utilizado praticamente por todas as
sociedades na Terra. Houve muitas ocasiões nas quais o arco-e-flecha
mudou o rumo da história. Poucos esportes Olímpicos podem exibir essa
grande herança!
Pauline Edwards
Os arcos primitivos provavelmente eram curtos, utilizados para a caça
nas florestas. Os arcos eram utilizados dessa forma pelos índios
americanos, na Europa e no Oriente. Os egípcios foram os primeiros a
desenvolver arcos compostos (feitos de vários materiais diferentes),
esticando intestinos de carneiros para fabricar a corda do arco. Os
arqueiros egípcios se deslocavam sobre carruagens e devia ser uma visão
espantosa eles correrem através dos desertos, na cola dos exércitos
inimigos.
Imagem gentilmente cedida por
Centenary Archers Club |
Aníbal utilizou arqueiros montados em cavalos a partir de 260 a.C., à
medida que expandia seu império. Os chineses desenvolveram bestas
(arcos montados horizontalmente e operados como uma pistola; lê-se com o
"e" aberto, "bésta") e os exércitos e imperadores da China aprenderam a
manejar o arco-e-flecha (você pode ver tropas armadas com bestas no
exército de terracota de Xi An). Os habitantes de Pártia no Irã e no
Afeganistão podiam atirar flechas montados sobre seus cavalos enquanto
escapavam dos exércitos que se aproximavam.
Entretanto, há outros exércitos que ficaram na história pelo seu uso
do arco-e-flecha. Na Hungria, Átila, o Huno, conduzia seus vastos
exércitos em todas as direções, formando um imenso império que se
estendia do Reno ao Mar Cáspio. A utilização de arcos compostos foi
crucial em muitas de suas vitórias. Provavelmente os arqueiros mais
famosos na história foram os mongóis. Em 1208 d.C., Genghis Khan levou
seus tesouros das planícies da Mongólia, construindo um império vasto e
sangrento. Os mongóis eram excelentes cavaleiros, podendo ficar de pé
sobre os estribos e disparar flechas em todas as direções. Nessa época, o
império mongol se estendia da Áustria até a Síria, Rússia, Vietnã e
China.
Os japoneses desenvolveram o arco-e-flecha em duas formas, Kyudo e
Yabusame. Mais como um modo de vida que uma forma de arco-e-flecha,
essas formas de artes marciais são ainda muito populares atualmente. Um
dos livros mais conhecidos do Zen Budismo, "O Zen e a Arte do
Arco-e-Flecha" foi escrito nos anos 1930 por Eugen Herrigel, descrevendo
suas experiências com o Kyudo.
Em 1066 d.C., os normandos invadiram a Bretanha e o Rei Harold foi
supostamente morto por uma flecha normanda no olho. Os saxões não
utilizavam muitos arqueiros, e somente mais tarde na história os
ingleses começaram a usar os arcos longos para esse efeito devastador.
Provavelmente os mais famosos foram nas batalhas contra a França durante
a Guerra dos 100 Anos.
A Batalha de Agincourt, mostrando soldados com arcos longos na frente, com os cavaleiros na retaguarda |
A batalha de Agincourt, que ficou famosa quando recontada por
Shakespeare na peça "Henrique V", foi um caso desesperado. Os ingleses
estavam em retirada após saquearem o território francês. As tropas, em
sua maioria formadas por arqueiros, sofriam com disenteria (muitos
lutaram mais tarde sem as calças por esse motivo). O exército de
Henrique foi cercado pelos franceses antes que pudesse escapar para
Dieppe. Quando todas as suas tentativas de negociação falharam, ele foi
forçado a lutar, mesmo estando em grande desvantagem numérica. O tempo
estava terrível, pois havia ocorrido tempestades na noite anterior, e o
solo recém-arado estava encharcado. Pela manhã os exércitos se
enfrentaram e, após Henrique ter movido os soldados com os arcos longos
em formação, eles bateram o exército francês, o qual lutou algumas vezes
com lama até a cintura. Apesar de os arcos longos não terem sido muito
eficazes contra a armadura dos cavaleiros, eles foram extremamente
eficazes contra os cavalos. Desmontados e sob o peso de suas armaduras,
muitos dos cavaleiros se afogaram na lama. Os soldados franceses a pé
caíam debaixo da chuva de flechas, mas foram em frente e atacaram a
linha inglesa, que somente se defendeu. No meio da lama e da confusão,
os ingleses levaram a vantagem. No final da batalha, os franceses tinham
perdido milhares de homens, ao passo que os ingleses somente algumas
centenas (Shakespeare sugere patrioticamente que os franceses perderam
10.000 homens para 29 ingleses, mas isso provavelmente é um exagero). Um
outro aspecto deve ser apontado – os soldados com arcos longos não eram
de fato ingleses, e sim galeses. Dizem que o sinal da vitória (um "V"
com os dedos) de hoje originou-se dos arqueiros galeses após essa
batalha.
Mulheres competindo nas Olimpíadas de 1908 com arcos longos. |
Por causa do sucesso dos arcos longos, os ingleses passaram a
utilizá-los até a metade do século XVII, mesmo quando outros exércitos
já utilizavam armas de fogo. Entretanto, foi inevitável que o arco como
uma arma de guerra deixasse de ser utilizado quando pistolas e rifles se
tornaram mais precisos e confiáveis. Em vez de desaparecer, o
arco-e-flecha se tornou um esporte popular. Ele estreou nas Olimpíadas
de 1900 em Paris, mas ficou de fora da competição por muitos anos, pois
não havia um conjunto fixo de regras internacionais. Finalmente, ele
retornou em 1972 em Munique e hoje é disputado tanto nas Olimpíadas de
Verão (Individual Masculino, Individual Feminino, Equipe Masculina e
Equipe Feminina) como nas Olimpíadas de Inverno (Biatlo).
Fonte: site http://www.planetseed.com/pt-br/node/16403
Curso de Tiro com arco - Técnica de Tiro com Arco
Técnicas de tiro
1. Técnicas básicas de
tiro
Existem muitos sistemas
diferentes de exercitar a mente e o corpo adequadamente. E nenhum deles é o
mais certo ou o mais errado. Tudo depende do aluno, do professor e da
metodologia.
Nós podemos dividir o
treino em várias etapas.
Primeiro temos o treino
básico onde o aluno(a) aprende a postura e os elementos e técnicas básicas da
prática do tiro com arco e
flechas.
Como funciona um tiro:
1. Você se posiciona na
linha de tiro, com os pés de cada lado da linha demarcada, ficando de lado para
o alvo.
2. Você coloca a flecha
na corda e em cima do apoio da flecha (rest), se for destro segura o arco com a
mão esquerda e puxa a corda com a mão direita.
3. Depois de ter botado
a flecha na corda, você coloca os três primeiros dedos da mão direita (para
destros, canhotos o contrário) na corda até no máximo a primeira juntura dos
dedos.
4. Você inspira, olha
para o lado do alvo, espira, inspira de novo levantando o arco e mantendo a
mira no alvo você puxa a corda até ela tocar a ponta do seu nariz e a sua mão
tocar o seu queixo.
5. Você alinha a corda
no arco e solta a corda.
6. Você mantém o arco
erguido até a flecha acertar o alvo, e então você relaxa o corpo inteiro e se
prepara para o próximo tiro.
7. Você confere o tiro
através da luneta para ver se tem que ajustar a mira, faz os ajustes necessários
e se posiciona para o próximo tiro.
8. Você esquece o tiro
anterior e se concentra no próximo tiro como se ele fosse o único tiro que você
vai dar.
As técnicas básicas do
tiro começam primeiro com o teste da dominância do olho e depois se dividem em 10
etapas.
Dominância do olho
Antes de começara a
atirar com o arco é importante determinara dominância do olho, com qual olho se
mira. Como existem pessoas que escrevem com a direita ou com a esquerda também
temos atiradores canhotos ou destros. A dominância do olho não tem que ser
igual a dominância com as mãos ao escrever por exemplo. Tem muitos arqueiros
que são destros, mas atiram com a esquerda porque o olho dominante é o
esquerdo.
Uma pessoa com o olho
direito dominante deveria segurar o arco com a mão esquerda e puxar a corda com
a mão direta. Quem tiver o olho esquerdo como dominante é o inverso. A razão
para tal é para alinhar a flecha no arco com o olho e assim facilitar o tiro.
Existe casos em que um
arqueiro com dominância de olho esquerdo prefere atirar como destro (porque é
destro e se sente desajeitado atirar como canhoto). Isso deveria ser evitado se
for possível. Porque em tais casos o olho dominante será substituído pelo outro
olho e tal vai afetar o outro olho o forçando desnecessariamente podendo levar
a futuras lesões nesse olho.
Como testar a
dominância do olho.
Como amostra os
desenhos acima, você estica ambos os braços e com as mãos faz uma pequena
abertura circular pela qual você mira o alvo. Você tenta olhar com ambos os
olhos abertos através da abertura das suas mãos o alvo. Agora, sem mover a
cabeça você fecha o olho esquerdo e olha com o olho direito através de suas mãos
o alvo. . Você está vendo o alvo? Você faz o mesmo procedimento sem mover a
cabeça para o lado, fechando o olho direito e olhando com o olho esquerdo. Se
você ver o alvo com o olho direito e não o mais ver com o olho
esquerdo, você é destro na dominância do olho.
No outro caso, você é
canhoto. Agora para assegurar que você fez tudo certo você de novo estica os
braços, faz a abertura com as mãos, olhe o alvo com ambos os olhos através da
abertura e devagar vai trazendo as mãos cada vez mais perto da face até
encostar com as mãos um de seus olhos. Esse será o olho dominante e deveria ser
o mesmo que você descobriu com o exercício anterior.
Os 10 passos são:
1. Postura
2. Colocar a flecha
3. Empunhadura
4. Pré puxada
5. Puxada
6. Ancoragem
7. Mirar
8. Largada
9. Finalização
10. Relaxamento
1. Postura
Toda vez que um
arqueiro dispara uma flecha, ele deve seguir uma seqüência exata de movimentos
que devem ser repetidos da mesma forma, com o máximo de precisão, para que
todas as flechas se agrupem no centro do alvo.
A seguir será
apresentada a técnica “Clássica” do tiro com arco, que foi utilizada por Gilman
Keasey para ganhar o campeonato dos Estados Unidos de 1935, e que continua
sendo utilizada até hoje com bons resultados.
É considerado técnica
ao conjunto de movimentos que levam o arqueiro a realizar o tiro com
perfeição. Devido às diferentes constituições físicas e psíquicas dos
arqueiros, algumas variações podem ser criadas em cima de uma técnica,
constituindo então um estilo.
Por questões didáticas
a técnica apresentada será dividida em nove etapas, mas que na verdade
constituem um único conjunto de movimentos, que se inicia quando o atleta
decide atirar a flecha, e termina quando a flecha alcança o alvo.
1. Postura do corpo.
O atleta deve se
posicionar com a linha de tiro entre os dois pés, de forma eqüidistante, e com
uma abertura das pernas equivalente à largura dos ombros.
Se os pés estiverem
muito juntos irão provocar um desequilíbrio do corpo na hora do disparo; e se
estiverem muito abertos provocarão um cansaço na musculatura da perna
provocando desconforto e conseqüente imprecisão do tiro.
O peso do corpo deve
estar igualmente distribuído nas duas pernas.
O arqueiro fica reto e
confortável, em posição relaxada com ambos os pés paralelos á linha de tiro. Os
deveria estar mais ou menos a largura de seus ombros. O peso do corpo deveria
ser distribuído igualmente entre ambos os pés e distribuído entre a plante e o
calcanhar dos pés.
Durante o tiro a
postura deverá permanecer constante e sem movimentação par frente ou para traz.
Se tiver algum problema
com a corda batendo no braço se pode adotar a postura aberta (desenho acima –
open stance). Isso significa que se trás o pé de traz um pouco para frente.
Uma vez escolhido a
postura ela tem que ser sempre a mesmo, em alguns casos se recomenda a fazer um
marca no chão para sinalizar a posição dos pés.
2. Colocar a flecha
Segure o arco
perpendicular ao solo e com a mão da corda deslize a flecha pelo apoio e
encaixe a rabeira na corda, com a pena de índice para cima.
Agora coloque o dedo
indicador acima da flecha e o dedo médio e anular abaixo, formando um gancho e
abraçando a corda entre a primeira e segunda falange.
Coloque a flecha na
corda debaixo no ponto de nock na corda. Esteja acertado que a marca lateral da
flecha amostra para você (ou que a pena líder está amostrando para fora da
janela do arco).
A flecha é colocado
sobre o apoio da flecha na janela do arco.
3. Empunhadura
Estando os dedos
devidamente posicionados na corda, o arqueiro deve puxá-la levemente de forma a
sentir a empunhadura encaixada entre o polegar e o dedo indicador da mão do arco.
O punho deve apoiar de
forma suave na palma da mão e sempre na mesma posição.
Bote o resto dodedão na
linha central do arco. Não aperte o arco com a mão.
Depois de ter puxado a
corda, abre a mão e relaxe os dedos.
Durante a puxada a
pressão deveria estar em cima do músculo do dedão e alinhado com o punho e o
braço.
Para arqueiros recurvos
se utilizam os dedos indicador, anular e terceiro dedo. Para facilitar no
começo, se pode encostar o dedão no dedinho, para evitar usá- los durante o
tiro. O dedo indicador é botado em cima da rabeira da flecha enquanto os outros
dois dedos ficam em baixo da rabeira da flecha.
Mantenha um espaço
entre os dedos e a rabeira da flecha para evitar encostar com os dedos a
rabeira, isso irá alterar o tiro. Mantenha a mão o mais relaxado possível.
Aplique uma pequena
pressão na corda para posicionar os dedos na corda. Durante todo a puxada tente
manter uma pressão constante e igual em todos os três dedos.
4. Pré-puxada
Olhe fixamente para o
centro do alvo e comece a levantar o arco até que a mira esteja um pouco acima
do centro do alvo. O braço da corda deverá estar fazendo 45 graus com a
horizontal.
Nesta etapa o corpo
está ereto e a cabeça na posição de tiro.
Levante o arco a altura
do alvo e comece levemente a puxar a corda. Esta primeira tenção irá posicionar
definitivamente o arco em sua mão.
Mantenha os ombros
relaxados e baixos. Mantenha o cotovelo do braço que vai puxar a corda elevada.
5. Puxada
Agora comece a puxar a
corda de forma suave, firme e constante. Enquanto vai puxando, o braço da corda
e o braço do arco vão abaixando de forma que, ao efetuar a ancoragem (próxima
etapa) o arco esteja posicionado com a mira no centro do alvo.
A puxada é feita com os
músculos das costas, movendo a omoplata.
Da pré-puxada você
continua sem intervalo para a puxada final do arco num movimento contínuo e
lento, mas constante. a posição dos ombros e da cabeça não deveria mudar, o
corpo inteiro fica parado como se estivesse congelado.
(Uma constante e igual
força entre puxar a corda e empurrar o arco irão manter o arco firme).
6. Ancoragem
Coloque a parte de cima
do dedo indicador da mão da corda contra o osso da mandíbula com firmeza,
procurando identificar esta sensação para que possa repetir esta posição com
precisão.
Neste ponto os músculos
estão executando a força máxima, e se o movimento foi preciso e a cabeça
estiver na posição correta, a corda estará obrigatoriamente tocando o queixo e
a ponta do nariz do arqueiro.
É importante lembrar
que se o arqueiro tiver que movimentar a cabeça para encontrar uma posição confortável,
significa que ele ainda não está com os movimentos que compõem o tiro bem
definido.
A mão da corda deve
estar relaxada e plana.
A Ancoragem é quando a
mão que puxa a corda se posiciona de baixo do queixo. É importante que o dedo
indicador encoste firme no queixo, e a corda encosta-se ao meio do nariz.
A relação entre todos
estes detalhes é importante, especialmente quando se atira com
mira.
Esta postura também
permite uma puxada constante. É importante sempre puxar a mesma distancia pára
evitar a flecha ora subir ora descer no tiro.
7. Mira
Alinhe a corda com o
centro do arco ou a face da janela, e com o pino da mira.
Neste ponto a mira
estará sobre o centro do alvo, não exatamente no centro e nem estática, mas
circulando ao redor deste.
Esta é uma das partes
mais importantes do tiro, pois quem vai fazer todo o alinhamento e centrar a
mira no alvo é o subconsciente.
O atleta neste ponto
tem de estar despojado de qualquer pensamento e ao mesmo tempo completamente
envolvido no tiro, de tal forma que ele, por uma pequena fração de tempo, não
consiga definir quem é o arco, quem é a flecha, quem é o alvo e etc.
O ponto principal é
capacidade de concentração no objetivo a ser alcançado.
Segurar e mirar
significa em manter a mira durante toda a pré puxada e puxada no alvo. Na fase
final se acerta com o braço a mira e se alinha a corda ou na janela do arco ou
ao lado interno da mira. No desenho acima a corda foi ajustada ao lado da mira,
mantendo-se a mira no alvo.
É importante não
inclinar o arco nem para a direita nem para a esquerda. isso irá trazer um
desvio no tiro.
É natural, que quando
se tenta manter a mira no alvo ela se movimenta, devido a tenção muscular do
braço
que segura o arco. na maioria das vezes se pode compensar essa
movimentação fazendo pequenos círculos
8. Largada
Neste passo o arqueiro
continua fazendo exatamente o que fazia na etapa anterior.
Este é o ponto crucial
do tiro pois é quando o atleta tomará a decisão de soltar a flecha e obter o
resultado do seu trabalho.
Mais uma vez, se todas
as etapas foram feitas com perfeição, a largada se comporá de um relaxamento
dos dedos na corda associado a um leve movimento das omoplatas procurando levar
o cotovelo para trás, o suficiente apenas para que a corda escape de suas mãos.
O arqueiro deve
mentalizar que a corda irá passar através dos seus dedos em linha reta na
direção da flecha.
A largada é a parte
mais crucial do tiro. Se não for feita corretamente então todo esforço foi em
vão.
Para ter uma boa
largada se deve na hora de largar relaxar os dedos e permitir que a corda escape
dos dedos e todos os três dedos devem largar ao mesmo tempo.
Quando a largada for
feita certa a mão se movimenta para traz e fica a altura da nuca. Se a largada
for forçada a mão acaba ficando uns 5 cm alem da nuca ou do ombro.
9. Finalização
A rigor o tiro só deve
terminar quando a flecha atingir o alvo.
Portanto após a largada
o arqueiro deve manter o braço do arco esticado aguardando, sem interferir, as
reações mecânicas que acompanham o tiro.
Se tudo ocorreu de
maneira correta o arco irá se projetar um pouco para frente, na direção da
flecha, e então cair suavemente em direção ao solo.
Só então o arqueiro
dará por concluído o tiro, e após analisar o resultado, irá relaxar e se
preparar para o próximo disparo.
A execução do tiro, a
partir da pré-puxada até a largada, deve levar no máximo 7 segundos.
Tiros muito longos
fazem com que o atleta perca a capacidade de concentração e provoca stress na
musculatura, causando movimentos e tensões indesejáveis à perfeita execução do
tiro.
Na finalização o
arqueiro mantém a posição dos braços até a flecha atingir o alvo.
A posição da cabeça e
do corpo não muda enquanto que a mão que puxou a corda se movimenta para traz.
É importante não deixar
o arco cair depois do tiro, ou mover a mão para o lado para ver onde a flecha
atingiu o alvo é um erro muitas vezes fatal.
11. Relaxamento
O arqueiro tem que
relaxar a musculatura depois de cada tiro. Uns 20 a 30 segundo é o suficiente
para recarregar os músculos. Se não tiver este relaxamento entre os tiros os
músculos irão cansar muito rápidos e não serão capazes de manter o mesmo padrão
de funcionamento.
Enquanto o corpo relaxa
a mente tem a possibilidade de conferir o tiro e tomar as providências
necessárias, para ajustar a mira ou a postura conforme o resultado. A mente tem
controle sobe todos os músculos necessários para um bom tiro, de tal forma que
estes 10 passos podem ser usados como um lista mental para melhor cada tiro.
Como qualquer esporte
ou arte, a melhor coisa é aprender este esporte sob a tutela de um instrutor
qualificado. No Brasil os instrutores
qualificados são treinados e licenciados pela CBTARCO (Confederação brasileira
de tiro com arco).
Como nem todos são
idênticos, um bom instrutor irá poder adaptar o arqueiro á posição ideal
conforme seu físico.
Tiro com Arco
O tiro com arco, prática de utilizar um arco e flechas para atingir um alvo, surgiu como atividade de caça e guerra nos primórdios da civilização, com indícios de sua prática ainda na pré-história. A introdução de armas de fogo retirou do arco e flecha sua função bélica, levando-o a um declínio em sua popularidade.
A partir dos séculos XVI e XVII, entretanto, a prática passou a ser cada vez mais tratada como desporto, com torneios semelhantes aos atuais surgindo notadamente na Inglaterra.O mais antigo torneio de tiro com arco registrado, o Scorton Arrow, foi disputado em 1673, em Yorkshire.
O tiro com arco foi introduzido nos Jogos Olímpicos modernos em 1900, sendo disputado até 1920. A discrepância entre as regras aplicadas nos diferentes países fez com que a modalidade ficasse ausente do evento por várias décadas. A partir de 1972, em Munique, com a adoção das regras da Federação Internacional de Tiro com Arco, (FITA), por um número suficiente de países, o tiro com arco voltou à condição de desporto olímpico, a qual mantém até hoje.
Arco recurvo, é um arco que caracteriza-se pelo formato de suas lâminas de dupla curvatura, formando um "S"
suave. Esse desenho específico possibilita às lâminas um maior acúmulo
de energia, aumentando a potência do arco. Diferentemente do arco composto, o recurvo não possui sistemas de roldanas, exigindo assim um esforço maior para se fazer e manter a puxada.
O arco recurvo pode ser inteiriço ou desmontável, podendo ainda ser
equipado com acessórios que facilitam o tiro, como mira e
estabilizadores. É o único tipo de arco usado em competições olímpicas.
Arco Inca
ARQUEIROS INCAS
Os arqueiros incas do Peru mantiveram suas tradições em locais remotos, e ainda fazem arcos de madeira guatambu, jenique e outras flexíveis e resistente, suas flechas bem trabalhada, com pontas de osso ou de madeira ainda são populares entre o seu povo, apesar de não mais a usarem como arma de caça, eles são populares em torneios que se realizam nas Festas
Os arqueiros incas do Peru mantiveram suas tradições em locais remotos, e ainda fazem arcos de madeira guatambu, jenique e outras flexíveis e resistente, suas flechas bem trabalhada, com pontas de osso ou de madeira ainda são populares entre o seu povo, apesar de não mais a usarem como arma de caça, eles são populares em torneios que se realizam nas Festas
Arco Egípsio
ARQUEIRO EGÍPCIO
Mais uma vez, um design diferente e um excelente arco compósIto laminado, construído com chifre e madeira, mas com couro e fibras vegetais e de apoio, esse recurve original não tem pontas duras como os asiáticos regulares, moldado numa forma secreta é considerados entre os mais raros dos arcos antigos, ao contrário do recurvo duplo citas ou asiáticos, o arco egípcio curva para fora em vez para dentro, a partir de seu centro, dando uma forma bonita quando o arco é tensionado, geralemente duas cabeças de pato talhadas coroavam suas extremidades, as flechas eram feitas de madeira muito dura ou juncos do Nilo e eram emplumadas com penas de ganso ou fibras naturais tecidas com pontas de bronze
Mais uma vez, um design diferente e um excelente arco compósIto laminado, construído com chifre e madeira, mas com couro e fibras vegetais e de apoio, esse recurve original não tem pontas duras como os asiáticos regulares, moldado numa forma secreta é considerados entre os mais raros dos arcos antigos, ao contrário do recurvo duplo citas ou asiáticos, o arco egípcio curva para fora em vez para dentro, a partir de seu centro, dando uma forma bonita quando o arco é tensionado, geralemente duas cabeças de pato talhadas coroavam suas extremidades, as flechas eram feitas de madeira muito dura ou juncos do Nilo e eram emplumadas com penas de ganso ou fibras naturais tecidas com pontas de bronze
Arco Tibetano
ARQUEIRO TIBETANO
Devido à sua caracterízticas geográficas, o povo tibetano foi isolado do mundo durante séculos, isso influenciou o desenho do arco para assemelhando-se ao arco de seus vizinhos na China, o arco tibetano tem um perfil e desenho diferente é quase em linha reta em seus ramos com uma forma deflex, e às vezes com extremidades muito curvas, foi construído com madeiras raras endêmicas das montanhas e às vezes quase inexistente com o bambu, mas com uma técnica notável para laminação de várias camadas de madeira e chifre, nunca tendões por causa de suas crenças religiosas, sua forma se assemelha ao arco Mogol e ao arco chinês.
Devido à sua caracterízticas geográficas, o povo tibetano foi isolado do mundo durante séculos, isso influenciou o desenho do arco para assemelhando-se ao arco de seus vizinhos na China, o arco tibetano tem um perfil e desenho diferente é quase em linha reta em seus ramos com uma forma deflex, e às vezes com extremidades muito curvas, foi construído com madeiras raras endêmicas das montanhas e às vezes quase inexistente com o bambu, mas com uma técnica notável para laminação de várias camadas de madeira e chifre, nunca tendões por causa de suas crenças religiosas, sua forma se assemelha ao arco Mogol e ao arco chinês.
Arco Romano
ARQUEIRO ROMANO
O arco romano foi construído obviamente baseado no arco do grego antigo, também de laminações compostas e figura caracteríztica na região, existem alguns exemplares construídos com lâminas de couro, e embora a força mais importante do exército romano eram arqueiros, que tinham em seu tempo a melhor técnica e disciplina para atirar no campo de batalha, este arco era um pouco menor do que os arcos gregos e usavam conhecimento importante para desenvolver as flechas mais eficazes para as diversas necessidades
Fonte: http://arcobrasil.forumeiros.com/
O arco romano foi construído obviamente baseado no arco do grego antigo, também de laminações compostas e figura caracteríztica na região, existem alguns exemplares construídos com lâminas de couro, e embora a força mais importante do exército romano eram arqueiros, que tinham em seu tempo a melhor técnica e disciplina para atirar no campo de batalha, este arco era um pouco menor do que os arcos gregos e usavam conhecimento importante para desenvolver as flechas mais eficazes para as diversas necessidades
Fonte: http://arcobrasil.forumeiros.com/
Arco Mongol
Competindo com os arcos chineses, o arco mongol foi construído com a mesma base de qualidade, usando chifre, madeira e tendões derretidos, fixados com cola de peixe este arco teve formas ariadas acarrtando desempenho diferentes, devido à sua espessura e potência, o arco Mongol detém o recorde mundial de maior distância, batendo até mesmo os arcos mais moderno e construído com a tecnologia moderna, as pontas fortemente recurvadas dão uma forte recuperação da corda, as flechas são construídas de madeiras pesadas com pontas de metal forjado muito bem desenvolvido.
História, origens do Arco
O arco é uma arma impulsora que se usa para disparar flechas sobre qualquer alvo distante. O arco pode ser formado por uma única peça de madeira, que pode ser tão alta quanto a estatura do atirador, como o longbow (arco longo), ou várias peças recurvadas que aumentam a potência do arco, como o arco composto moderno, ou arcos tradicionais de osso ou madeira, como o turco e o japonês.
O arco funciona alongando uma corda nos membros, que pode ser de fibra vegetal ou animal
nos arcos tradicionais, ou sintéticas no moderno. A potência do tiro de
um arco se pode ser regulada dentro de certos limites, ajustando a tensão da corda. A arqueria é um esporte olímpico,
embora também se pratiquem modalidades esportivas não olímpicas que
utilizam réplicas dos arcos tradicionais. Os arcos podem ter um alcance
mortal de 40 a 100 metros. No caso do arco longo, até 400 metros de
alcance. Uma variante do arco é a besta, que foi muito usada por mercenários genoveses na idade média e parte da idade moderna.
História
Os arco feito completamente por madeira vem sido usado por milhares de anos para a caça e para a guerra por núbios (tribos nativas africanas), os Bari(tribos africanas como os Bassa), os europeus, entre outros, desde o mesolítico.
Como arma de caça, é simples, confiável e capaz de abater um animal tão
grande como o elefante africano. Como uma arma de guerra, o arco
contribuiu enormemente em diversas culturas. Os núbios eram famosos pela
sua destreza com seus arcos, sendo conhecidos por sua habilidade de
acertar no olho do seu inimigo durante suas batalhas. No Japão antigo, os arcos característicos seriam os fabricados de bambu e de madeira, conhecidos como youmi, sendo decisivos para a guerra a cavalo entre samurais.
Na idade média européia, os arqueiros ingleses eram célebres por sua destreza no uso do arco longo para a guerra, utilizando-os com grande eficácia na guerra dos cem anos (especialmente em batalhas como Crecy, Azincourt e Poitiers).
As armas de fogo
deixaram o arco obsoleto perante a guerra, proporcionando a seus
usuários um maior alcance, potência e a inestimável qualidade de
atravessar armaduras dos cavaleiros medievais.
Apesar disso, os arcos feitos de madeira ou compostos de fibra de vidro seguem sendo usados por arqueiros tradicionais e em algumas associações para o esporte e a caça.
Tipos
Arco huno
O arco huno é assimétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central e levado a Europa pela primeira vez pelos Hunos.
Sua forma assimétrica o permitiu ser incrementado em tamanho sem
restringir sua praticidade perante a montaria. A parte inferior teve que
ser mais estreita para facilitar o movimento da espada e aderiu ao colo
do cavalo,
mas a parte superior não é tão estreita e pode ser mais larga. O
resultado foi um arco mais forte e com maior alcance que o das tribos germânicas da Europa.
Basicamente, os arqueiros hunos podiam derrubar seus inimigos antes que
estes pudessem usar seus arcos. A assimetria, sem impedimento, conduziu
o arco a uma melhor exatidão, ainda que isso fosse compensado em certa
medida pelo fato de que o arco era um arco composto.
O respeito que os godos
tinham pelo arco huno foi passado oralmente durante um milênio entre as
tribos germânicas e chega até nós pela saga escandinava Hervarar. O rei Geatish Gizur abordava os hunos dessa maneira: Eigi gera Húnar oss felmtraða né hornbogar yðrir ("Não tememos, nem aos Hunos, nem seus arcos curvados").
Arco húngaro
O arco húngaro, é uma melhora do arco huno, simétrico, inteiriço e curvado. Foi inventado na Ásia Central.
Eles melhoraram o arco huno alargando sua parte inferior até que
ambas metades fossem de igual tamanho. Essa simetria aumentou tanto seu
alcance como sua precisão. Se o arqueiro usava o arco húngaro e montava,
ele necessitava se levantar sobre o cavalo, uma ação que foi impossível
até a invenção do estribo.
Arco persa-pártio
O arco persa-pártio é um arco inteiriço simétrico curvado feito do corno do íbex-dos-alpes, (ou para arcos de baixa qualidade, de boi) e também de gazela, cervo, ou tendões de boi, e em geral mesclado com um tipo de adesivo.
Estes arcos são submetidos a uma grande tensão e as palas deste se
entrecruzam. O arco, uma vez terminado, é coberto de couro fino ou, em
alguns casos, de pele de tubarão e depois o isolam da umidade. Tradicionalmente, os tendões de boi são considerados inferiores aos tendões de gamos.
Os arcos persa-parto estiveram em uso até 1820, na pérsia (atual Irã). A partir daí foram substituídos pelos mosquetes. A tecnologia na fabricação de arcos melhorou, mas o fundamental se manteve durante séculos.
Os iranianos que emigraram da Ásia Central e sul da Europa e se fixaram no Irã atual, levaram consigo o tiro com arco e cavalo e melhoraram os arcos compostos no oriente médio. Nômades como os cítias, e os sármatas foram arqueiros consumados. Os partos, originados de uma tribo cítia, eram arqueiros a cavalo célebres. Usando arcos Persa-Pártio, os pártos infligiram várias derrotas devastadoras aos Romanos. A batalha de Carrhae é provavelmente a primeira vitória decisiva de arqueiros a cavalo armados com arcos Persa-Pártio sobre uma infantaria pesada.
Arco mongol
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Ver artigo principal: arco mongol
O arco mongol é o modelo que faz referência ao típico arco curvado asiático, fabricado como um arco inteiriço, com o corno de um íbex (de acordo com a tradição), de búfalo de água, tendões, e bambu. A principal diferença técnica para distinguir um Arco Mongol de um Arco Húngaro é a presença de uma corda sujeita a um acessório de corno ou madeira, que mantinha a corda um pouco mais distante dos braços do arco. Este acessório, como se diz, ajudava o arqueiro com uma vantagem mecânica ao final da contração, o dava um estalo, suplementava-o porque acelerava a corda depois de sua liberação.
A tradição mongol da arqueria é testemunhada por uma inscrição em pedra que foi encontrada a cerca de Nerchinsk, na Sibéria: "enquanto Gengis Khan mantinha uma reunião com dignitários mongóis, dispunha de suas conquista em Sartaul. Esungge (sobrinho de Khan) disparou a uma distancia de 536 metros".
Arco coreano
O arco coreano
é muito potente, e seus usuários podem disparar a uma grande distância.
Isso é possível porque, provavelmente, os coreanos passaram muito tempo
aperfeiçoando-os devido a sua carência de fuzis e outras armas de fogo.
Um sukgung pode atirar a 600 metros. O tiro com arco foi praticado com grande dedicação na Coréia e muitos jovens deviam passar seu tempo livre praticando. Em uma competição, um homem dispara uma flecha a uma distância de 1073 metros.
Arco longo
O arco longo
é um arco grande, e em geral feito de carvalho, que dispara a uma
grande distância: um arco que era construído para ser tão alto quanto o arqueiro que o levava. O exemplo mais famoso é o arco inglês
(ou galês), e utilizado pelos exércitos ingleses com uma grande
eficácia na guerra dos cem anos. À curta distância, o arco podia ser
apontado diretamente a um alvo concreto, e era capaz de penetrar uma cota de malha ou uma armadura de placas
leve. Para maiores distâncias os arqueiros soltavam para o alto os
projéteis que faziam uma trajetória curva até as formações inimigas,
fazendo do arco longo, em alguns aspectos, algo semelhante à artilharia
da era moderna. As flechas do arco longo perdiam força de penetração
sendo usadas dessa maneira, efetivas apenas contra soldados sem
armadura, mas existem relatos de cavaleiros montados cujas coxas foram
atravessadas por flechas.
Esse tipo de arco foi usado até a época da guerra civil inglesa, mas foi substituído em muitos casos pelo mosquete,
sobretudo devido aos longo e complicado treinamento necessário para se
atirar com o arco longo, mesmo que o arco tivesse uma capacidade de
obter altas taxas de disparo, de 5 a 10 flechas para apenas 1 tiro de mosquete durante um mesmo período. O arco, nas mãos de um arqueiro experiente, era também sem dúvida muito mais preciso que o mosquete, e tinha um alcance maior. O mosquete, como a besta,
podia ser utilizado relativamente com pouco treinamento e tinha a
vantagem psicológica de produzir fogo, fumaça e estrondos em abundância
quando disparado, além de sua força ser muito mais alta, sendo capaz de
penetrar armaduras pesadas.
Arco plano
O arco plano é um arco não reforçado, feito de madeira, como o freixo, plantas do gênero Carya e carvalho.
Seu nome é devido ao fato de seus membros serem planos em vez de
curvados. O arco plano comum é feito de álamo branco, semelhante ao
freixo com as palas de uns 5 centímetros de grossura, afunilando-se a 1 centímetro com o ponto de união da corda com a pala. Fabrica-se com aproximadamente 1,67 metros de largura e de forma elíptica, com um ótimo potencial de tensão.
Besta
Besta é
um arco mecânico cujas lâminas são apoiadas em um suporte de madeira
paralelo à flecha. O mesmo suporte ajuda a reter a corda tensionada com a
flecha, até o momento do disparo. Quando o disparador é acionado, o
suporte libera a corda do arco. A besta permite a um atirador um disparo
mais potente do que teria com um arco comum, uma vez que seu
tensionamento não depende da capacidade física do atirador.
Arco laminado
Um arco laminado pode ser feito de diferentes materiais laminados em conjunto para, em geral, submetê-los a uma tensão maior.
Os arcos hunos e húngaros usam o corno no seu reverso e o tendão por
cima deste. São arcos curvados com as palas dobradas sobre si mesmas
levando a uma enorme potência comparativamente ao seu tamanho.
O arco inglês tem uma composição natural de malha e durâmen.
O durâmen está no interior do arco e oferece resistência a compressão e
a malha se encontra no exterior e proporciona elasticidade.
Os arcos compostos modernos podem ser feitos de madeira, plástico e fibra de vidro. Estes materiais são pouco afetados pela mudança de temperatura e umidade.
Balista
Uma balista se assemelha a uma besta de grande tamanho, mas usa a torção em lugar da elasticidade para lançar projéteis. Foi usada como arma de cerco e é muito eficaz porque só requer a ajuda de um homem, disparando grandes setas e lançando pedras.
Arco composto
Um arco composto é um arco moderno que tem polias ou discos nos extremos dos membros pelos quais passa a corda. Como o arco se estica com a ajuda das polias, em sua vez, reduz a quantidade de força necessária para esticar a corda por completo. São pouco afetados pelas mudanças de temperatura e umidade e proporcionam uma maior precisão, aceleração, e alcance em comparação com o arco longo. A diferença dos arcos convencionais que em geral são feitos de madeira ou de madeira laminada com outros materiais, os arcos de polias são fabricados apenas em alumínio e materiais compostos. Foram primeiro patenteados por Holless Wilbur Allen nos EUA nos anos 1960 e vêem fazendo cada vez mais sucesso.
Com uma única corda convencional, conforme esta é estendida a tensão vai aumentando, fazendo com que o arco deva ser apontado e liberado rapidamente, a corda se acelera rapidamente e diminui a velocidade até o ponto de origem, existem vantagens mecânicas para as polias:
- Ao se puxar a corda ao máximo do que se pode esticar, as polias diminuem a tensão inicial e desse modo facilitam a mira.
- As polias permitem ao arqueiro esticar as cordas ao máximo com uma maior potência que outros arcos que exigiriam uma maior força.
- A corda segue acelerando a flecha desde sua liberação até seu ponto de origem, conseguindo mais força e portanto mais velocidade.
Os arqueiros nas competições de arqueria de hoje em dia se valem, em geral, de uma ajuda ao descarregar a corda estável. Esta ajuda fixa a corda do arco em um ponto e permite ao arqueiro liberar a corda com uma pulsação do mecanismo.
Arbaleta
Uma arbaleta é uma balista grande com grande força que, em lugar de madeira, é feita de compostos de osso em sua maioria. Os jesuítas eram famosos pelos seus arqueiros dotados de arbaletas.
Yumi
Yumi é como são chamados os diferentes tipos de arcos japoneses (como o Daikyu que media em torno de 2,20 metros, arco longo, e o Hankyu, medindo aproximadamente 1,5 metros, arco curto) utilizados no Kyudo, Kyujutsu, Kyubado e Yabusame. Os arcos tradicionais são feitos de madeira, bambu e couro, e seu processo de fabricação é muito interessante. Consiste em duas lâminas de bambu coladas com pressão em torno de tiras de couro e de madeira,
curvado de uma forma específica para obter sua curvatura única e
assimétrica, variando sua potência conforme desejada. Alguns arcos são
pintados e laqueados em diferentes cores e adornados com amarras servem para dar maior pressão ao arco. Atualmente alguns arcos são feitos de materiais sintéticos como fibra de vidro e de carbono.
Fonte: Wilkipedia
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